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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Saraswati - Deusa do Conhecimento e da Artes

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Saraswati é a divindade hindu responsável pela proteção daqueles que lidam com a arte e o conhecimento. É a deusa de todas as artes: música, pintura, escultura, dança e escrita, e sua origem remonta aos Vedas. Ela é representada como uma jovem de tez clara tocando cítara - um típico instrumento musical hindu de cordas. Em sua representação está presente, muitas vezes, uma flor de lótus branca. É a deusa da eloqüencia, e as palavras fluem a partir dela como uma rio florido e doce. Um mito desta divindade é que ela é rival da deusa da força, Lashmi. Sarasvati é conhecida por ser extremamente benevolente e gentil com os pedidos de seus seguidores, e por este motivo é conhecida como realizadora de desejos. Nos Vedas, seu nome é o mesmo do extinto rio Sarasvati, uma das mais ancestrais relações da mitologia indiana. Em um sentido simbólico ela sugere a sacralidade inerente nos rios ou na água em geral. Ela é conhecida por sua generosidade, fertilidade e riquezas. Suas águas fertilizam a ter

A DANÇARINA

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"Um dia, veio à corte do Príncipe de Birkasha, uma dançarina e seus músicos. ...e ela foi aceita na corte...e ela dançou a música da flauta, da cítara e do alaúde. Ela dançou a dança das chamas e do fogo, a dança das espadas e das lanças; e ela dançou a dança das flores ao vento. Ao terminar, virou-se para o príncipe e fez uma reverência. Ele então, pediu-lhe que viesse mais perto e perguntou-lhe: 'Linda mulher, filha da graça e do encantamento, de onde vem tua arte e como é que comandas todos os elementos em seus ritmos e versos?' A dançarina aproximou-se, e curvando-se diante do príncipe disse: 'Majestade, respostas eu não tenho às vossas perguntas. Somente isso eu sei: a alma do filósofo vive em sua cabeça, a alma do poeta vive em seu coração, a alma do cantor vive em sua garganta, mas a alma da dançarina habita em todo o seu corpo.' Extraído do livro "O Viajante" de Khalil Gibran Tradução: C.Offner

DEUSAS

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“ “O poder da Deusa, que se manifesta por meio das mulheres, é uma matriz emocional que convida a uma fusão ou simbiose inconsciente e transmite uma sensação de “chegada a casa”. ( Jean Shinoda Bolen)

FELIZ NATAL

As atividades do Studio de Danças retornam a todo vapor no dia 4/01/2011. "Desejo a você: Feliz Natal Feliz Ano Novo E Coragem de ver e ouvir com a Alma e o Coração, forças para modificar o necessário e assim se tornar capaz de optar com mais consciência e amor. Um forte abraço e muita Luz!" Andréa Kallas

Eu Louvo a Dança

Eu louvo a Dança, pois ela liberta as pessoas das coisas, unindo os dispersos em comunidade. Eu louvo a Dança que requer muito empenho, que fortalece a saúde, o espírito iluminado e transmite uma alma alada. Dança é mudança do espaço, do tempo, do perigo contínuo de dissolver-se e tornar-se somente cérebro, vontade ou sentimentos. A Dança requer o homem libertado, ondulado no equilíbrio das coisas. Por isso eu louvo a Dança. A Dança exige do homem todo ancorado em seu centro para que não se torne, pelos seus desejos desregrados, possessos de pessoas e coisas, e arranca-o da demonia de viver trancado de si mesmo. Ó homem, aprende a Dançar! Caso contrário, os anjos não saberão o que fazer contigo." (Santo Agostinho)

Dança do Ventre

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O resgate de uma feminilidade reprimida por séculos de religião e cultura machista. Ao longo dos anos e do cristianismo, as deusas femininas foram sendo substituídas por deuses puramente masculinos. Quantas vezes você sente falta de ter uma atividade só sua, sagradamente feminina? Aí está o verdadeiro motivo, esquecido, mas vivo e latente dentro de nós. A necessidade de um ritual sagrado feminino, que nos faça sentirmo-nos fortes, poderosas, conhecedoras da magia como eram as antigas sacerdotisas. Este trabalho é um chamamento, um regresso às formas naturais da mulher, um cântico a cada parte da sua anatomia. Sendo uma dança milenar, atravessou diversos povos, desde civilizações pré-clássicas até aos povos Árabes. Foi uma dança de homenagem à fertilidade e à Grande Deusa, bem como uma dança preparatória para o parto, e uma simples celebração da vida quotidiana. A mulher como uma árvore, enraizada e flexível, naturalmente plena e ondulante

Zambra (Flamenco Árabe)

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Com a invasão árabe a Espanha, a convivência entre povos orientais e europeus resultou em grande mescla cultural, e dessa mistura surgiram novas manifestações culturais, como as zambras (do árabe samra), festas mouriscas realizadas na península hispânica, principalmente na região da Andaluzia. Essas festas eram caracterizadas por muita música, danças, aplausos e alaridos, manifestando toda a alegria, vitalidade e espontaneidade dos povos orientais e ciganos. A Zambra, ou Flamenco árabe é, portanto, a fusão de movimentos de danças de povos nômades ancestrais. Para ficar mais claro, é só observar um pouco da formação etnológica da população da Andaluzia, anterior ao surgimento do flamenco: Tartésico - habitantes das cidades ao Sul da Espanha, estabelecidos principalmente na região do vale de Guadalquivir. São povos descendentes das dinastias egípcias, que viviam à margem do Nilo. De seus ancestrais herdaram à ligação ao mundo espiritual e à magia.

SAMAH

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Dança de origem Sacra das mais antigas, era dançada nos Templos pelas Deusas. Em seguida ficou sendo utilizada nas festas dos palácios entre uma cerimônia e outra, para manter o silêncio e o estado meditativo. Samah significa ouvir, escutar, tomar consciência, ficar em silêncio, porém consciente, desperto. A dança forma um elo entre o homem e os elementos externos, entre o Céu e a Terra e tudo que forma os 4 elementos: terra, fogo, água, ar; primavera, verão, outono, inverno e tudo mais que forma 4.

Árabe Cigana com Snujs

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No Egito há uma cidade chamada Bubast. Lá, as sacerdotisas costumavam uma vez por ano descer até o rio Nilo, durante os festivais que reverenciam as deusas femininas, para cantar, queimar incensos e tocar sinos que mais tarde foram substituídos pelos snujs. O som desse instrumento era para invocar a deusa Bastet, protetora das dançarinas e das mulheres que cuidavam de crianças pequenas Os snujs ou sagats são quatro pequenos címbalos de metal, usados dois em cada mão e nos dedos médios das dançarinas. Dançar com snujs é um hábito dos povos gawazzy. A dançarina gawazzy sempre faz suas performances com os snujs. Pesquisas mostram que todos os instrumentos rítmicos e percussivos usados para a dança vieram de tempos remotos, com finalidade espiritual, na intenção de fazer com que seus ouvintes recuperassem seus ritmos internos e os harmonizassem com a natureza. Afrescos e inscritos egípcios mostram que os faraós usavam o cistrom, um chocalho na forma da cruz ansata ou cruz da vida, com vár

O Fantasma da Ópera

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Coreografia trabalhada com elementos do Ballet e Dança Contemporânea. A história do Fantasma da Ópera desenvolve-se no século XIX, em Paris, na Ópera de Paris, um monumental e luxuoso edifício, construído entre 1857 e 1874, sobre um enorme lençol de água subterrâneo. Os empregados afirmam até hoje que a ópera é assombrada por um misterioso fantasma, que causa uma variedade de acidentes. O Fantasma da Ópera é considerada por muitos uma novela gótica, por ser um romance trágico. O Fantasma da Ópera conta a história de Erik, um homem que quando jovem era o arquiteto dos palácios na Pérsia. Por saber segredos da arquiterura é perseguido e acaba se refugiando em Paris, com um Persa. Ele é um artista nato: entende de arquitetura, música, literatura e também sabe manejar o laço de Punjab, uma das formas de estrangulamento utilizada na Pérsia. Acabou se instalando no subterrâneo da Ópera, de onde controlava todo o prédio, sabendo todos os acessos e passagens.

Raks El Assaya

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Dança tradicional masculina, hoje em dia também praticada pelas mulheres, numa versão mais suave, conhecida no Brasil como "Dança da Bengala ou Dança do Bastão". Imagine pastores nos campos cercando seus rebanhos com um longo bastão. Foi desta imagem que se originou a Tahtib, uma dança masculina da região de El Saaid, no Alto Egito, na qual homens simulavam uma luta com bastões chamados shoumas. Com o tempo, passou a ser dançada por mulheres e ficou conhecida como Raks El Assaya , ou a dança da bengala. A versão feminina da dança é acerca da feminilidade. Elas fazem os movimentos graciosos e omitem a força. As mulheres ostentam sem esforço e controlam seu bastão, muito menor que o dos homens. Elas usam o bastão como uma moldura para seus movimentos corporais A dança feminina exibe mais agilidade e charme, enquanto a masculina enfatiza a postura e a força.

As Cores em Sua Vida

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Você já imaginou um mundo sem cores? Tudo em Branco e Preto? Cinza? Ainda assim teríamos a benção das cores! O preto é sóbrio, elegante, imponente e dá o tom, pois misturado ao branco, por exemplo, dá vida ao cinza. O universo nos presenteou com suas cores. O Azul está no Céu, no Mar, nos Oceanos, é um convite à tranqüilidade O Laranja....ah o laranja.... é cítrico, é infância, é frescor e amizade O Verde está nas Matas, nas Plantas, nas Árvores, em nossa bandeira, é a esperança, é a cura O Amarelo reluz como o Sol, como o ouro, é vibrante, estimulante, sorriso de alegria O Violeta??? Suavidade, intuição, espiritualidade, humildade, religação com nosso criador! O Magenta é nobre, é quente e suave, e sua expressão mais elevada é o que de mais sagrado herdamos...o amor incondicional O Vermelho é quente, é fogo, paixões ardentes Conecte-se com a cor, com o amor, com a luz! Conecte-se e saboreie as Cores em Sua Vida! Andréa Kallas

Espetáculo de Dança - Dezembro 2010

Cores em Movimento Sacode a Poeira Espaço Cultural e Studio de Danças 11 de dezembro, sábado – 19h30 Ingressos já disponíveis para compra: R$ 10,00 (crianças até 6 anos meia entrada) SORTEIO DE UM NARGUILE C/ O TICKET DA ENTRADA Informações: 11 5092-2889 Tendo a música e a dança como principais elementos da cena, Cores em Movimento se configura no cenário da Dança Oriental Árabe onde as cores se fundem aos movimentos, proporcionando um espírito mais leve, diversão, alegria e energia. Venha se banhar nas cores desta noite especial. “Quando a cor atinge sua maior riqueza, a forma atinge sua plenitude” Paul Cézanne “Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar... Tu amas, sofres e sentes. Dança!” Isadora Duncan

Poesia

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Danço... Não apenas por dançar; Mas por sentir em cada partícula de meu corpo; As notas de uma música que nunca para; Uma música que surge dentro de mim Cada vez que penso em dança; Meu corpo ganha uma vida exuberante; Um brilho que nenhum ser humano tem; Minhas mãos falam várias línguas; Que todos conseguem entender; Meus pés ganham vida como se dançassem sós; Meu corpo grita; Todas as palavras do meu espírito; Como se eu nunca tivesse falado; Isso é dançar; Isso é viver a dança; E senti-la cada vez mais; Isso é apenas dançar. Razões para Começar a Dançar.. Não há limite de idade para praticar a dança. “Não há idade para ser feliz” "E que seja perdido o único dia em que não se dançou"

Diversidade na Dança - Julho/2010

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Dançar não tem idade Basta ter vontade Deixar a alma livre Livre de conceitos, pré-conceitos, medos e apegos Basta soltar o corpo, liberar a mente e dar asas a criatividade Ouvir sua música interna, sua dança, seus desejos e lampejos Basta deixar a alma livre para expressar o amor, a dor, a saudade Rodopiar, brincar, pular, abrir os braços para a vida Dance e se liberte Viva a alegria do corpo em movimento! (Andréa Kallas)