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Mostrando postagens de julho, 2010

Geometria Corporal Expressiva na Dança do Ventre

Todas as mulheres são belas na Dança do Ventre, pois, em sua herança histórica e mitológica na psique feminina, a Deusa aceita todas as suas filhas tais como são: belas e únicas. Pesquisas científicas nas áreas médicas, anotadas pelo Professor Hermógenes, constataram que a atuação dos hormônios sobre as glândulas endócrinas, estimulando-as, pode conservar uma pessoa jovem, retardando o envelhecimento. A limpeza intestinal é um tópico importante, pois o material intestinal tende a lançar substâncias nocivas na corrente sanguínea, o que também contribui para o envelhecimento. A Dança do Ventre pode tanto estimular e equilibrar os hormônios femininos, auxiliar na cura da insuficiência ovariana, quanto combater a prisão de ventre como vimos, pois trabalha o tonos das paredes abdominais e contribui com o peristaltismo voluntário. Tudo isso, através das ondulações abdominais, camelo e serpente, combinados à respiração abdominal – o que ensina a movimentar o diafragma, ativando o natural func

História da Dança do Ventre

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Difícil precisar em que época nasceu a Dança do Ventre. O ventre tem sido arquetipicamente considerado como o jarro sagrado, o caldeirão alquímico no qual se origina a nova vida. Todas as civilizações agrícolas tinham seus rituais de fertilidade. Para os celtas, que adoravam uma deusa mãe, a saúde da terra era ligada à saúde do rei - rei doente, terra doente, e a fertilidade das mulheres estava largamente relacionado à fertilidade da terra. O próprio cristianismo é um herdeiro dessa tradição. Cristo precisou morrer e renascer, como as sementes que precisam ser enterradas para que seus frutos venham a aparecer. Toda tradição agrícola é, portanto, dependente dos ciclos naturais, das luas, das chuvas, dos ventos, do sol, do frio, do calor. Da mesma forma as mulheres, com seu ciclo menstrual mensal, estão submetidas à natureza e, portanto, aptas a entendê-la e a revivê-la em seus corpos, como de fato o fazem todos os meses. Nos mitos do Egito antigo não é diferente, Ísis e Osíris foram os

Dança Cigana

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A tradição Cigana é cheia de mistérios e um dos mais facilmente reconhecido é o mistério da dança, que juntamente com a música deste povo, enfeitiça. Ao saírem da Índia com suas danças pelo mundo os ciganos colheram as mais variadas influências folclóricas. Na Espanha influenciados pelo Flamenco as ciganas dançavam a vontade a Rumba Gitana, além da utilização do xale e leque. Na Rússia com seus lenços coloridos mostrava toda sua graciosidade. Na Hungria utilizando-se dos pandeiros adornados de fitas coloridas. No Oriente com os movimentos dos quadris revelam toda força, graciosidade e sensualidade.As influências vieram ainda dos povos Hebreus, Mouros, Bizantinos e Árabes. O Povo Cigano utiliza a música como uma forma de se aproximar de Deus, por isso, quando estão tristes ou alegres, recorrem à magia da dança para harmonizarem suas vibrações. E é através dela, que são abertos os portais que ligam o mundo espiritual ao material. Anualmente no dia 24 de maio se realizam rituais de dança

Dança Africana

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Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente. Os pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés. O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia. Outra característica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo. A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimensionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos. No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspeto ontológico da estética africana. É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.

Minha história com a Dança!

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"Perdido seja para nós, aquele dia em que não se dançou nenhuma vez!" (Friedrich Nietzsche) O amor pela arte e pela dança fez com que desde meus 6 anos de idade, sempre estivesse envolvida com atividades desta natureza. Na escola, aulas de arte, pintura e artesanato, ginástica rítmica e ballet clássico, além de esportes como handball, volei, atletismo e tenis. Amor, dedicação, prática, paciência e perseverança. A dança e os esportes sempre fizeram parte de minha vida, como hobby, e meu desejo era viver da dança, com a dança para a dança, porém, houveram alguns desvios no caminho, para depois retomar. Hoje me dedico com exclusividade praticando, ensinando e produzindo e participando de eventos. Precisei caminhar com muita firmeza e determinação para chegar neste momento. Este é o caminho que escolhi e que me dedico com todo amor e carinho. Aprendi muitas técnicas e vivenciei diversas experiências com profissionais que me deram estrutura para escolher o formato de